4G. Saiba o que é e como funciona

“O 4G seria nossa evolução de redes para as tecnologias wireless do 3G” afirma Charles Amoury, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Gladiator Innovations.

 A proposta é  fornecer uma conexão de 100 megabits por segundo ante 1 megabit do 3G. Com isso me pergunto: e quando isso será realidade sendo que até hoje não desfrutamos de um 3G digno?

 A promessa das autoridades é que esteja funcionando conforme prometido antes da copa de 14. No entanto, seria somente nas capitais sede da copa, ou seja, vai saber quantos anos a mais vai demorar para ser popularizado no país.

 Além da velocidade absurda que o 4G deve proporcionar, há outra característica interessante. Por exemplo, os planos de voz que as operadoras de telefonia disponibilizam no mercado seriam extintas. Isto porque as operadoras utilizam duas tecnologias: uma para voz e outra para internet. No 4G a proposta é utilizar apenas uma tecnologia para os dois serviços. Para melhor compreensão, o sistema é parecido com o Skype.

 Enquanto enxergamos isso como uma realidade futura, na Suécia e Noruega o 4G funciona desde meados de 2009, isso mesmo, 2009. Sem contar uma boa parte da Europa e EUA. Por enquanto funcionam só em modens, mas já funcionam.

 Outra barreira encontrada para o 4G aqui no Brasil é a faixa de frequência de 2.5 Ghz necessários para o funcionamento. Hoje, ela está ocupada pelas transmissões de tv por assinatura. Uma das soluções apresentadas é o desligamento gradual para que as operadoras possam utilizar essa banda de frequência.

 O que penso de tudo isso é que se há necessidade de funcionamento antes da copa de 14, vai ser feito tudo na correria, não acredito que irá funcionar nos 100 megabits prometidos e tenho certeza de uma coisa, o custo para ter o serviço em um smartphone não será nada barato. Ressalto que entendo desta forma considerando os próximos três anos, depois é uma questão de tempo para as coisas se organizarem. Mas, fato é que, enquanto o Brasil não for um país desenvolvido ou ter uma administração descente, não iremos conseguir acompanhar as tendências tecnológicas mundiais.

 Fonte: Olhar Digital

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  1. Wilian abr 13, 2012

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